COMO ANTCHOUET CAUSOU UMA FEROZ POLÉMICA COM UM ACTO IRREFLECTIDO, NUM ANO PARA ESQUECER EM TODOS OS QUADRANTES...

Aquela temporada de 2005/06 foi completamente para esquecer.

Na verdade, desde o início que se percebeu que a equipa treinada por Jaime Pacheco era tudo menos isso, afundando-se nos últimos lugares da tabela, numa espiral negativa sem travão.

Para tentar evitar a derrocada, o técnico que era um desejado em Guimarães seria despedido, sendo contratado para o seu lugar Vítor Pontes. Mas. além disso, o mercado de Janeiro seria fértil em novas contratações, na desesperada tentativa de resgatar os Conquistadores dos últimos lugares da tabela.

Entre estas, estava um avançado abones que houvera entrado em Portugal pela porta do Leixões e onde dera nas vistas, para depois continuar a demonstrar a sua apetência goleadora no Belenenses. Aliás, tal capacidade fizera-o dar o salto para a liga espanhola, onde no Alavés não se conseguiu afirmar.

Por isso, no mês de Janeiro de 2006, foi apresentado no Vitória como uma grande esperança para a salvação do Vitória. Uma contratação que se estreou a 21 de Janeiro de 2006 no empate a um frente ao Rio Ave, com golo do inevitável, nesse ano, Saganowski... para dois dias depois, a bomba estourar no jornal Record.

Com efeito, como o jornal dava a conhecer "Foi ontem apresentada na esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Guimarães uma queixa contra Antchouet, por alegada agressão a um adepto vitoriano na noite de sábado, junto ao hotel onde a equipa estagiava após o jogo com o Rio Ave."

Assim, como era narrado os adeptos José Carlos Carneiro e Manuel Tiago, nesse Sábado, nem tinham ido ao D. Afonso Henriques, por terem sido presença numa cerimónia de casamento. Contudo, ao passarem "de automóvel, na rotunda frente à unidade hoteleira, avistaram jogadores vitorianos e decidiram soltar algumas críticas."

Seria o detonador ideal para a ira do avançado gabonês, ainda que, posteriormente, um dos agredidos confessasse que "Como não andam a jogar nada, era para espicaçá-los a ganhar, já que a época tem sido muito má. Nem sabíamos de quem se tratava”. O jogador, por isso, começaria por fazer gestos obscenos, continuando a confusão no átrio do hotel, como o ofendido, Manuel Tiago, acrescentava: "Mal desci o vidro levei um soco do Antchouet”.

Com os ânimos em brasa, o seu parceiro tentou acalmar os ânimos, o que não havia de conseguir, pois, depois de ter parado o carro, "Mal saí do carro levei um soco e aterrei no chão." Seria o avançado Saganowski a serenar os ânimos, demonstrando a sua utilidade, para além de marcar golos em barda, mas já depois de "O Antchouet queria dar-nos com os cinzeiros que estão de pé na entrada do hotel."

Assim, a direcção vitoriana ver-se-ia na obrigação de instaurar um inquérito ao jogador, acrescentando Vítor Magalhães, o presidente em exercício, ao jornal Notícias de Guimarães de 27 de Janeiro de 2006, que tratavam-se de coisas que não podiam acontecer, sendo lamentáveis. Por isso, "tentarei juntar as pessoas e conversar."

Tudo o que podia acontecer ao Vitória, naquele ano, sucedia... até o inimaginável!

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