COMO "100 ANOS DISTO", FAZEM-NOS REFLECTIR NO QUE VAMOS VIVENDO...

A indignação acerca da arbitragem ocorrida no passado Sábado à noite, levada a cabo por Miguel Nogueira e com Rui Oliveira no VAR, suscitou a mais profunda indignação no seio dos vitorianos.

Porém, a arbitragens negativas, infelizmente, estarão os jogadores e adeptos do Vitória habituados. Tanto que, as primeiras notícias do clube ser prejudicado numa partida datam de 1925, ainda, o clube funcionava de modo embrionário e muito pouco organizado.

Bastará consultar o jornal A Ortiga de 13 de Dezembro de 1925, que naquela altura era dos poucos existentes que se dedicava a dar a conhecer os acontecimentos desportivos.

Assim, escrevia-se que o Vitória defrontara o eterno rival em Fafe, já que nesse momento não tinha campo próprio, com o toque de charme da contenda a passar pelo facto de "O pontapé de saída foi dado pela Ex.ma.Sra. D.Julieta da Cunha Mendes."

Contudo, numa partida, "...entusiasmando a numerosa assistência em que se viam bem representadas as cidades de Guimarães e de Braga..." e que o adversário venceria por cinco bolas a zero, dois factores destacaram-se. Desde logo, a maior preparação do rival, numa altura em que a equipa Conquistadora ainda sentia dificuldades em afirmar-se. Mas, mais do que isso, a arbitragem do juiz, "...Alfredo Malheiro, do Sporting, que nos desagradou por completo, pois foi muito parcial, prejudicando o Vitória."

Numa das primeiras, de inúmeras, arbitragens que haveriam de lesar gravemente os interesses vitorianos, salvaram-se as peças musicais interpretadas durante a partida "... pela excelente banda de Revelhe." Parca consolação para o que sucedera em campo!

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