COMO MAIS DO QUE DO PASSADO, QUEREMOS SABER DO FUTURO...

Estamos em período eleitoral...

Daqui a menos de um mês, o presidente em exercício, António Miguel Cardoso, e o candidato, Luís Cirilo Carvalho, digladiar-se-ão nas urnas para de modo a ser encetado mais um triénio de liderança.

Assim, apesar da lista, encabeçada por Cirilo, já ter começado com as acções de campanha, a B, comandada pelo actual presidente, ainda nada levou a cabo. Aliás, no dia da entrega das suas assinaturas, Cardoso disse aos jornalistas que não pretende fazer campanha, que há muito a trabalho a fazer e que não há tempo para campanhas.

Sem querermos fazer um juízo de valor acerca do mandato do actual presidente vitoriano, pois entraríamos nos planos da subjectividade e da discricionaridade, a verdade é que se confirmar a sua intenção de não fazer campanha, tal decisão será má, acima de tudo, para o Vitória.

Na verdade, mais do que o passado, o que importará será falar do futuro.

Que futuro espera o Vitória após este mercado de Janeiro?

Que futuro espera o Vitória da parceria com a VSports?

Que futuro vira da reposta que era prometida pela UEFA no passado mês de Outubro?

Que futuro espera o Vitória, na eventualidade, da existência e entrada de novos parceiros?

Que futuro espera o Vitória na cristalização do estatuto europeu, esta época, granjeado?

Que futuro para as necessárias políticas de scouting, num futebol cada vez mais globalizado, onde não há limitações de estrangeiros e o talento pode ser descoberto nos locais mais recônditos do globo?

Que futuro espera o Vitória com a ambição da construção de uma nova academia?

Que futuro espera o Vitória nas modalidades amadoras, principalmente as colectivas, cada vez mais onerosas, mas, igualmente, mais sedutoras?

Que futuro espera o Vitória na negociação e hipotética centralização dos direitos televisivos, onde o clube, por ser o quarto com mais assistências, tem de desempenhar papel activo como contraponto aos três mais mediáticos?

Que futuro espera o Vitória nas relações com a FPF, sabendo que apoia Nuno Lobo nas eleições do próximo dia 14, quando Proença será o provável vencedor?

Que futuro espera o Vitória no combate aos podres do futebol português, com arbitragens que em muito têm lesado os objectivos do clube?

Que futuro espera o Vitória, na divulgação da sua marca para além do concelho?

Que futuro espera o Vitória na perpetuação da sua história, tornando o património de 100 anos acessível a todos?

Que futuro espera o Vitória, em políticas de proximidade com os associados, chamando-o a sua casa, através de eventos disruptivos e originais?

Que futuro espera o Vitória para chamar, ainda, mais associados ao estádio, tornando-o, ainda mais, o clube de todos os vimaranenses?

Que futuro espera o Vitória para seduzir adeptos nos concelhos limítrofes, de modo a ser cada vez maior e mais atractivo?

Por isso, mais do que o passado, urgirá falar aos vitorianos do futuro. Uma mensagem que, para além de concreta, deverá ser de esperança. Porque, o Vitória foi feita a honrar o passado, mas, acima de tudo, a projectar o futuro...e esse necessita de ser apresentado!

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