Tito José da Costa Santos chegou ao Vitória na temporada de 1971/72, naquela temporada que foi de profunda remodelação da equipa, depois do susto de descida sofrido no ano anterior.
Um susto que levaria à contratação de Mário Wilson, o treinador mais importante da década, e de uma série de jogadores que seriam o sustentáculo dos Conquistadores nas temporadas subsequentes. Entre eles, estava o avançado, proveniente da União de Tomar, que, ainda, não sabia que seria em Guimarães que iria passar sete temporadas, entrar na história do clube e até, talvez mais importante do que isso, assentar arraiais na sua vida futura.
Como o próprio reconheceu em entrevista ao jornal do clube datada de 28 de Novembro de 2000, "a minha carreira no Vitória sempre me marcou pela positiva... foi no Vitória que eu atingi o apogeu da minha carreira....", sinónimo dos 103 tentos que marcou de Rei ao peito.
Porém, no final da temporada de 1977/78 sofreria uma decepção. É verdade que o exercício não tinha sido produtivo como os anteriores, tendo Tito, apenas, marcado 6 golos. Acrescia, ainda, o facto de já ter 32 anos, o que pressupunha que o Vitória pudesse pensar em acautelar o futuro. Porém, como o próprio diz, "no último ano como jogador, na altura era presidente do Vitória, o Sr. Gil Mesquita que veio ter comigo para renovar e eu disse-lhe que não tinha qualquer problema, porque já era capitão de equipa..." Tudo parecia estar encaminhado, até que "...passada uma semana, chegou ao pé de mim e disse-me que não renovava com ninguém enquanto não fosse encontrado o treinador, mas nessa semana tinha renovado com o Soares."
Assim, como o próprio confessou, "...fiquei aborrecido, porque que merecia mais respeito, mas dizer que não guardo mágoa...", abandonando o Vitória, rumo ao Famalicão. Porém, jamais sairia das mais felizes recordações dos vitorianos, como o Gerd Muller, em alusão ao avançado bombardeiro germânico, do clube...