Há batalhas difíceis de travar! Consequentemente de as vencer.
Porém, acima de tudo estará a nossa memória e os nossos sentimentos. Lembrar-nos que devemos não ser rancorosos mas ter memória e princípios.
Foi isso que se soube que o Vitória fez ao decidir dar apoio a Nuno Lobo, candidato que enfrentará Pedro Proença, na corrida à Federação Portuguesa de Futebol.
Uma batalha difícil, até atento o lastro que Proença ganhou na Liga. Uma luta que, em caso de triunfo do antigo árbitro, poderá trazer à tona os tão portugueses sentimentos de revanchismo por parte de quem fica no poder.
Mas, acima de tudo, ficará a imagem de um clube coerente com o que o seu presidente, António Miguel Cardoso, disse no rescaldo da partida contra o eterno rival, na sua sala de imprensa. Um clube que sempre teve os seus valores e deles jamais abriu a mão, mesmo sendo prejudicado em períodos decisivos da sua história.
No fundo, será como diz o ditado... mais vale um dia de cabeça erguida, do que uma vida de joelhos! E que para a Liga de Clubes, com Artur Soares Dias a perfilar-se como candidato, que essa coragem, essa determinação na luta pelos valores que todos os vitorianos perfilham para o futebol subsista. Será meio caminho andado para a afirmação do clube num panorama mais ético e sadio no futebol português!