COMO O GRANDE ELIAS TORNOU-SE DEMASIADO RÁPIDO EM EGAS MONIZ, NUMA ALTERAÇÃO SURPREENDENTE...

Queremos acreditar ter acontecido por iniciativa própria do presidente da Liga de Clubes...

Pois, seria inesperado, incoerente e desapropriado Pedro Proença ter estado ontem no camarote presidencial a convite do Vitória, depois de, há precisamente uma semana, António Miguel Cardoso ter dado um murro na mesa e denunciado o que sucedera no derby do Minho a contar para os quartos de final da Taça da Liga.

Ora, esperando nós que essa possibilidade seja inverosímil, só nos restará alvitrar que o "Grande Elias" transformou-se em "Egas Moniz." Com efeito, se na semana passada comparávamos Proença a António Silva, o actor, que para ganhar dinheiro da tia rica usava mil e um estratagemas que seria o paralelismo de ter de proteger certas equipas para chegarem ao final-four da sua competição que pretende ganhar dinheiro vendendo-a para outras paragens, agora só poderemos dizer que tornou-se em Egas Moniz.

Na verdade, quem mais nos poderá lembrar a sua visita ao Vitória, do que o aio de D. Afonso Henriques que, durante o cerco ao Castelo de Guimarães, prometeu ao Rei espanhol que o jovem e irreverente Afonso cederia, para depois este roer a promessa. Egas Moniz apresentar-se-ia em Castela de corda ao pescoço como remissão do seu lapso, oferecendo a sua vida. Desconhecemos, contudo, se ontem no camarote presidencial do Vitória, a corda foi utilizada e se houve um perdão vitoriano, depois do que foi referido na conferência de imprensa após o jogo da Pedreira, tal como Afonso VII fez, poupando a vida ao aio...

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