UM MOMENTO MARCANTE....O G36 EM GUIMARÃES E COMO FEZ PROGREDIR O FUTEBOL PORTUGUÊS!

O G15, uma construção, espécie geringonça, de António Salvador, presidente do SC Braga, ao contrário do que se pensa, não foi uma inovação.

Pelo contrário, o meio que o líder máximo do eterno rival vitoriano encontrou para se afirmar, para, ao invés de defender os interesses dos clubes menos titulados, mas encostar-se aos mais fortes, foi uma realidade no início do século... e com começo em Guimarães, nas instalações do Vitória, quando todos os emblemas dos escalões profissionais de futebol (Primeira e Segunda Liga) se reuniram para revolucionar o desporto-rei português.

Estávamos em Abril de 2001 e no Salão Nobre do Estádio Municipal, José Luís Machado, Relações Públicas do Vitória, afadigou-se em dar as boas-vindas aos homens fortes do futebol nacional, como Pinto da Costa, Manuel Vilarinho ou Dias da Cunha.

A ordem de trabalhos, essa, previa a discussão da alteração dos regulamentos da arbitragem (uma luta de há muito tempo de Pimenta Machado) e o levantamento da confidencialidade do relatório dos árbitros e dos delegados, algo que o presidente do Vitória se batia há muito.

Além disso, aprovaram-se resoluções sobre o Tribunal Desportivo, o sorteio dos árbitros assistentes, o sorteio dos observadores, a publicidade das classificações dos árbitros que deveria ser feita por três vezes durante a época. Todos os clubes votariam a favor destas medidas, à excepção do Belenenses que se abateu.

Ficava, apenas, a faltar a ratificação das medidas que iriam mudar o futebol nacional em sede da Assembleia Geral da Liga.

Em Guimarães, no estádio D. Afonso Henriques, o futebol português dava um passo em frente, congregando todos os emblemas em torno de um bem comum. Destaque para o Forense que delegou a sua votação no Vitória, como prova de confiança e das boas relações entre os clubes.

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