Estávamos em Julho de 1961, no início, portanto, da temporada de 1961/62.
Artur Quaresma, depois do belo quarto posto que houvera conseguido na temporada anterior, continuava ao serviço do Vitória, esperando prolongar o seu bom trabalho. Não o haveria de conseguir, como já aqui fomos escrevendo em outras histórias, mas isso serão outros episódios.
Assim, "sugeriu, deste modo, a fundação de uma escola de jogadores do futebol", sendo que "em tão boa hora o fez que ela entrou em laboração já na passada Sexta-feira."
Para que tal fosse exequível, escolheu como adjuntos a velha glória do Vitória, Zeferino Duarte, e José Jacinto Junior, que deveriam ajudar a treinar os jovens jogadores às terças e sextas-feiras de cada semana.
Assim, "na festa da consagração da equipa que obteve a melhor classificação de sempre para o seu Clube, o Vitória apresentou ao seu público, a Escola de Iniciação Futebolística, através de quatro equipas que realizaram dois jogos antes do jogo principal."
O evento foi do agrado do público que premiou os jovens atletas com aplausos, concluindo-se que "O Vitória precisa desta obra, sempre viva e frutuosa!", para continuar a crescer e a progredir.
