Aquela temporada de 2000/01 não começara como o planeado...
O novo conjunto delineado por Paulo Autuori não conseguia obter os resultados que se desejavam e, acima de tudo, houvera indiciado ser capaz de conseguir durante a pré-temporada, onde, inclusivamente, bateu o FC Porto em Felgueiras.
Porém, a época começara com um deslize em Braga, onde a arbitragem de Lucílio Baptista foi altamente lesiva para os interesses vitorianos, inclusivamente perdoando uma dura entrada do defesa adversário, Artur Jorge, sobre Manoel que o lesionou gravemente.
Por isso, e atendendo ao titubeante início da temporada, urgia reforçar o sector ofensivo dos Conquistadores. Foi feito em grande estilo, com um colombiano que fora contratado duas épocas anteriores pelo Real Madrid ao Once Caldas por 4,5 milhões de euros e que houvera estado emprestado durante uma temporada ao Valladolid, onde só apontara um golo.
Contudo, a sua contratação desencadearia grande entusiasmo nos adeptos Conquistadores, ainda que o jogador, à data da sua apresentação, assumisse estar, apenas, a 70% das suas capacidades, ainda que confessasse, como escreveu o Notícias de Guimarães de 22 de Setembro de 2000, pretender "ajudar o Vitória a ser campeão. Esta tem sido a frase mais badalada entre os novos reforços do Vitória. Congo não foi excepção e voltou a repetir a dita cuja."
Porém, desses momentos, merecerá realce a reacção do treinador Paulo Autuori. Ainda que se mostrasse entusiasmado em poder contar com mais um aríete para a frente de ataque, diria que "apesar de não conhecer o atleta, o facto de já ter disputado a Taça dos Libertadores da América, levou a dar o aval a esta contratação."
O jogador teria uma estreia de aplausos, ao apontar o golo inaugural no empate a dois frente ao Desportivo das Aves, parecendo confirmar todas as esperanças que nele eram depositadas. Esvair-se-iam rapidamente, ainda que tivesse bisado num êxito por quatro bolas a zero frente ao Estrela da Amadora.
Por isso, começaria a ser, cada vez, menos utilizado, até ao ponto de, já com Álvaro Magalhães ao leme, assumir a vontade de abandonar o clube. Algo que, inicialmente, o presidente Pimenta Machado rejeitaria, ao dizer que "Se o Vitória lhe paga os ordenados é porque quer manter o jogador até ao final da época.", ainda que acabasse por conceder que se "ele quiser sair, boa viagem."
Assim seria, com o jogador a abandonar Guimarães para representar os franceses do Toulouse. Foram doze partidas e cinco golos e a certeza que nem todas as esperanças se transformam em realidade...