Contratado ao Vitória de Setúbal no início da temporada de 1985/86, beneficiou do olho de António Morais para o fazer recuar no terreno. Assim, em vez de médio ofensivo, tornou-se num "carregador de piano" cheio de classe e capaz de ser a trave-mestras de artistas como Ademir, Paulinho Cascavel, e, posteriormente, Caio Júnior, Chiquinho e Silvinho.
Seria, também, no Vitória que chegaria a internacional A, num claro sinal da sua qualidade e que durante quatro temporadas aliou classe a raça, visão de jogo a agressividade, a técnica a um espírito de antes quebrar do que torcer. Foram 134 desafios e seis golos de Rei ao peito.
Passados muitos anos, haveria de voltar para viver belas histórias. Como adjunto de Manuel Cajuda, seria peça importante na fuga ao inferno do segundo escalão, bem como no terceiro lugar subsequente. Será mesmo o único a ter conquistado dois terceiros lugares no Vitória, o que faz com que mereça um lugar ímpar na história vitoriana.
Eis, Nascimento... na primeira pessoa!
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Na Primeira Pessoa