Terá sido das duplas defensivas mais contundentes e eficazes da história vitoriana.
Daquelas de meter respeito a qualquer avançado.
Na verdade, na temporada de 2004/05, o Vitória juntou no último reduto defensivo dois "mauzões", dois xerifes cujo olhar infundia respeito a quem os ousasse enfrentar.
Falamos de Cléber, o capitão de equipa, e Paulo Turra, contratado ao Boavista nessa temporada, e que só se afirmou a titular indiscutível do conjunto treinado por Manuel Machado na segunda volta do campeonato, na partida que a turma vitoriana venceu em Coimbra, a Académica, por duas bolas a zero.
A partir desse momento, tornaram-se gémeos... siameses! Agressivos, sem pruridos de dar aquelas "pancadinhas de amor" aos adversários, eram, também, imperiais no jogo aéreo, ainda que não hesitassem num carrinho destinado a marcar território. Foi da junção desta dupla de duros, que actuou lado a lado pouco mais de uma dezena de vezes, que, também, se fez o regresso europeu, cinco anos após o derradeiro.
Porém, ainda hoje, são lembrados como uma das duplas de centrais mais eficazes da história... independentemente da estética, o que contava era a eficácia!