Durante algum tempo, a discussão no Vitória ateve-se sobre a necessidade de enveredar por uma SAD ou por uma sociedade desportiva unipessoal por quotas.
Numa acesa troca de argumentos em que os defensores de um ou outro modelo esgrimiram argumentos, Manuel Pinto Brasil, desde sempre, defendeu que, para ele, a SAD não seria solução.
Assim, em 20 de Janeiro de 2012, dia em que anunciou que voltaria a ser candidato à presidência do clube no Hotel de Guimarães, após ter sido derrotado por Emílio Macedo da Silva em 2010, reiterou esse desígnio ao referir que "Nas SAD's os clubes são obrigados a deter o mínimo de 10% do capital social. Na Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas, o clube detém obrigatoriamente 100% do capital social, ou seja a sociedade pertence exclusivamente ao clube", explicou. "Através da SAD é possível até que, encapotadamente, os nossos adversários possam ser donos da SAD, até o actual Presidente, em sociedade com o seu irmão, já com experiências na intermediação de negócios a esse nível."
Porém, antes disso, urgia continuar a vigiar a direcção liderada por Emílio Macedo da Silva... desconhecendo, ainda, que as eleições decorreriam mais cedo do que, então, julgava!