Poderá ser definido como a antítese do jogador moderno!
Discreto, com um estilo de miúdo normal, podia ser aquele tipo que aparece em casa para beber um copo, ver a bola e jogar playstation...
Um anti-herói que prefere manter-se discreto, sem levantar ondas e concentrar-se em realizar o seu trabalho com eficácia, eficiência e sem causas problemas a alguém...
Por isso, Maga já actuou na sua posição de raiz, lateral direito, bem como foi visto como alternativa a João Mendes, na pretérita temporada, para o lado oposto do terreno.
Contudo, com Luís Pinto parece estar a adaptar-se a outra posição... um surpreendente posto de central do lado direito, emparceirando com torres como Borevkovic, Abascal ou Paulo Victor. Ele que, com apenas, 1,75 metros parece um anão em terra de gigantes, um daqueles lilliputianos que lidaram com Gulliver e que o tomaram por gigante.
Apesar disso, poderá ter um papel determinante no esquema gizado por Luís Pinto. Pelo menos, a aferir do que se viu na partida frente à Ponferradina e, ontem, perante o Vizela. Com melhor relação com a bola do que os seus colegas do eixo defensivo, permite uma saída limpa na primeira fase de construção da equipa, ora através de passe curto para os médios que têm tido Tomás Handel, Tiago Silva, Mitrovic ou Diogo Sousa.
Além da fluidificação do jogo, tacticamente terá um papel determinante. Na verdade, com o irreverente Vando Félix a parecer querer ganhar o lugar na ala direita, no 3-4-3 gizado por Luís Pinto, será o homem do equilíbrio defensivo. A peça encarregue de fechar a lateral direita, fechando o espaço e permitindo que a defesa se sinta confortável a 4, com o recuo de João Mendes do lado oposto.
Numa posição que poucos terão alvitrado, esta época poderá ser a da afirmação de um jogador determinante, também, no grupo pelo seu modo tranquilo de ser. Vamos ver, sendo certo que o êxito da aposta poderá ser conducente a momentos felizes no novo e ambicioso modelo de jogo vitoriano!