COMO SE COMPROVOU QUE O VITÓRIA JAMAIS CAMINHARÁ SÓ... AJUDANDO A BELOS ÊXITOS!

Já aqui contamos a extraordinária gesta vitoriana em 1996, em pleno estádio das Antas, onde os golos de Edinho, Ricardo Lopes e, por fim, de Zahovic selaram um extraordinário triunfo de uma equipa que, naquela segunda volta, foi completamente irresistível.

Tanto que foi capaz de triunfar numa única volta na Luz, em Alvalade e nas Antas, apontando, nesses três jogos, nove golos. Era uma torrente de bom futebol, consubstanciada numa ala direita demolidora (com José Carlos a lateral, Vítor Paneira a interior e Capucho a extremo) e numa esquerda cheia de finuras técnicas (com Quim Berto, Zahovic e Ricardo Lopes).

Porém, naquele dia 28 de Abril de 1996, mais do que a enésima manifestação da qualidade da equipa, capaz de lutar até ao último segundo, numa simbiose descaradamente assumida pelo treinador de bombos e violinos, assistiu-se à manifestação de adeptos que, pelo Vitória, demonstraram ser capazes de tudo.

Assim, passara pouco menos de um ano daquele jogo no D. Afonso Henriques, em que os jogadores das duas equipas tiveram de entrar de mãos dados para apaziguarem os ânimos de umas bancadas que, antes do início da partida, transbordaram em confronto para o interior do relvado. Ânimos exaltados, agressões e juras de vingança a serem concretizadas quando o Vitória tivesse de jogar no Dragão.

Por isso, quando aquela imensa mancha humana, do nada, assomou na bancada que lhe estava destinada, percebeu-se que o Vitória, jamais caminharia sozinho... que, independentemente da promessa de dificuldades, da bancada os cânticos estariam sempre presentes e, neste caso, a impulsionarem a equipa para um belo triunfo.

O Vitória nunca caminha só!

Postagem Anterior Próxima Postagem