Aquele ano de 1996/97, pese embora a histórica eliminação do Parma, não começou da melhor forma. Na verdade, os Conquistadores treinados por Jaime Pacheco foram incapazes de triunfar entre a terceira e a décima jornada do campeonato nacional, somando cinco derrotas e dois escassos empates. Uma escassez pontual que levou a que durante quase dois meses o Vitória fosse incapaz de vencer durante quase dois meses.
Porém, a partir da décima jornada, a normalidade voltaria a fazer parte da realidade vitoriana com três triunfos consecutivos, o que fez com que a equipa passasse a respirar melhor e a (re)acreditar nas suas capacidades.
Por isso, foram muitos os que se deslocaram início de ano de 1997, mais precisamente no dia 04 de Janeiro, para apoiarem a equipa, que, nessa noite, alinhou com Neno; José Carlos, Arley, Alexandre, Vervoort; Marco Freitas, Vítor Paneira, Marco Ciardi; Capucho, Gilmar e Ricardo Lopes.
Contudo, tudo correria mal à equipa Conquistadora, com Jardel cedo a adiantar a equipa portista no marcador. Numa tentativa de colocar a equipa mais ameaçadora, Jaime Pacheco tiraria o italo-sueco Ciardi de campo, apostando em Riva. Contudo, logo de seguida, o Vitória sofreria o segundo tento, o que levou Jaime Pacheco a gastar, de imediato, a segunda substituição, retirando Vítor Paneira para colocar em campo o espanhol Toñino.
Nada haveria a fazer nessa noite, mesmo quando Ricardo Lopes bateu Hilário já pouco havia a fazer, pois, nessa altura, a equipa da casa já vencia por três bolas a zero.
Contudo, como sempre na bancada, os cânticos e os gritos de apoio vitorianos ouviram-se bem alto... mesmo, depois de à chegada, os adeptos que foram apeados das camionetas bem junto à Torre das Antas terem tido como acto de boas-vindas um apedrejamento. Urgia arrepiar caminho, o que seria feito com uma série de nove partidas sem perder, consubstanciada em seis triunfos e três empates. No fundo, era o Conquistador, simplesmente, a reentrar nos trilhos...