COMO JOTA SILVA DEU VOZ A UM SENTIMENTO QUE NÃO É SÓ DELE, MAS QUE CONFIRMA O QUÃO O VITÓRIA É ESPECIAL!

" - O Vitória é o clube que vou levar para o resto da minha vida. É o meu clube do coração. Deixou-me os valores, a mentalidade, a exigência que se vive lá, dia após dia. Depois, deixou o amor que sente uma cidade pelo clube. Sou mais um refém disso, sou apaixonado pelo Vitória SC, nunca o vou esconder. É o meu clube e vou sempre apoiar da maneira que conseguir."

Jota Silva, em entrevista à Tribunal Expresso, de 27 de Dezembro de 2024.

Jota não será o primeiro...

Nem sequer o último jogador a tornar-se vitoriano, depois de ter chegado aqui sem qualquer vínculo ao Vitória. Aliás, partilhou balneário com dois atletas que partiram antes dele e disseram mais ou menos o mesmo: André Amaro e Dani Silva.

Mas, trata-se de um fascínio que vem desde tempos primordiais. Desde que Zeferino, na década de 30, depois ter-se feito jogador no Porto e passado pelo Gil Vicente, assentou arraiais no Vitória para aqui viver até ao final dos seus dias. Ou o treinador Alberto Augusto, que internacional português com as cores do Benfica, depois de chegar a Guimarães, não mais saiu do Berço-Pátrio, encontrando-se a repousar eternamente no cemitério da Atouguia.

Poderíamos falar, também, de Ernesto Paraíso, o primeiro brasileiro da história do clube, que depois de ter chegado a Guimarães em 1955, aqui viveu até à sua morte já em pleno século XXI. Ou de Edmur, craque brasileiro, contemporâneo de Ernesto, vencedor da primeira Bola de Prata do clube em 1960 e que, mesmo depois de ter abandonado os Conquistadores, regressou a Guimarães e formou uma família vitoriana. Ou, do nosso querido Neno, que depois de ter experimentado pela primeira vez entrar em campo de Rei ao peito na temporada de 1984/85, viveria um inegável fascínio pelo Vitória que o acompanhou até ao dia da sua morte. Ou de Peres e de Manuel Pinto, que chegados do Benfica na década de 60, aqui ficaram, tornando-se vitorianos de coração... e tantos e tantos outros nomes poderíamos citar: Tito, Ferreira da Costa, Douglas, Leonel Olímpio... e muitos, muitos mais!

Até por isso, o Vitória é especial, desde os seus primeiros anos... e Jota só continuou a demonstrar esse inexplicável sentimento!

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