O QUE EM ITÁLIA ESCREVEM SOBRE ALBERTO, MAS QUE A IMPRENSA PORTUGUESA OMITE, PARA NÃO DEMONSTRAR QUE FRACASSOU NA CARTILHA...

Causou azia em Janeiro passado...

Deram-no no Sporting, que não iria dizer que não a Rui Borges que era o seu segundo pai, vizinho desde sempre e que para com ele tinha uma dívida de gratidão. Mais do que isso, a imprensa portuguesa chegou ao ponto de dizer que não ia fugir ao clube português, quando já fazia as malas rumo a Turim.

Depois, triunfantes, deram-no como morto. Que fora para Turim passar férias e que na próxima temporada seria cedido a título de empréstimo. E aí voltou o nome do Sporting, mas, também, do Porto e para provocar o Vitória por não ter cedido às pressões escritas, ao eterno rival.

Porém, com o novo treinador, Tudor, ganhou o lugar. E desapareceu das notícias. Ao invés de alguns jogadores que basta dar dois chutos na bola no estrangeiro para merecerem manchetes, Alberto, perdoem-nos os exageros, deverá ter assumido outra nacionalidade.

Por essa razão, por sabermos a azia de quem julga saber tudo mas que escreve para agradar aqueles a quem dão sempre as primeiras páginas e que, por isso, não darão destaque aos feitos do jovem português e nem sequer mencionarão o que é dito dele em Itália, demo-nos ao trabalho de transcrever um artigo de hoje da Gazzetta delllo Sport sobre o antigo jogador vitoriano.

Valerá a pena ler... para perceberem o caminho que o antigo jogador vitoriano está a trilhar, mas, também, para todos entendermos da perfídia que a imprensa desportiva portuguesa é capaz.

Ora vamos lá:

"Alberto Costa, de objecto misterioso a peça fundamental. E assim empurra Nico Gonzalez para o mercado

O português está a crescer tanto que pode ser preferido mesmo em relação àqueles que - ao contrário dele - expõem o clube a despesas muito mais elevadas e menos justificadas pelo desempenho: um sobretudo, o argentino ex Fiorentina.

Com um Alberto Costa assim, a Juve fica mais tranquila. O ala português foi o jogador que mais mostrou na estreia no mundial frente ao Al Ain, aquele que surpreendeu pela positiva porque poucos esperavam que fosse tão impactante. Já no final do campeonato tinha demonstrado o seu valor, mas desde a sua chegada, na janela de mercado de janeiro, ninguém tinha dado o devido crédito à operação concluída por Giuntoli: talvez porque as necessidades do plantel nessa altura fossem outras. Em vez disso, esses 12 milhões e meio correm o risco de se tornarem a soma justa por uma escolha de mercado que foi pouco previsível há alguns meses e que se julgava existirem outras mais convenientes em comparação técnica e económica.

A Juve também está à procura de um lateral de alto nível. Desde a chegada de Comolli, o mercado italiano tem sido explorado tanto quanto o estrangeiro, com o objectivo de dar a Tudor uma solução credível na arena europeia. Até agora, Alberto Costa era quase um objecto misterioso, mas as últimas excelentes exibições levam-nos a considerá-lo uma solução concreta para qualquer circunstância: de tal forma que poderia ser preferido mesmo em relação àqueles que - ao contrário dele - expõem o clube a despesas decididamente mais elevadas e menos justificadas pelo desempenho, sendo um deles Nico Gonzalez. O argentino acaba por entrar diretamente na lista dos dispensáveis (a Juve já o propôs ao Marselha e fá-lo-á noutras tabelas durante o mercado) porque tem um desempenho modesto como avançado e como jogador ala pode não fazer tanta diferença, tendo em conta que outros nessa função (como Weah) custam muito menos e podem cobrir as duas faixas, não apenas a direita.

Alberto Costa somou 2 assistências graças aos primeiros 90 minutos jogados no Mundial de Clubes contra o Al Ain, depois de ter fechado o campeonato com 9 presenças (352 minutos jogados no total) e outra assistência no último jogo em Veneza para o golo de Kolo Muani (1-2 momentâneo da Juve). A inclusão do português parece agora completa: não só consegue causar impacto, como parece ser agora um titular absoluto. Se não forem feitas ofertas sensacionais, que abririam novas reflexões no seio do clube, o jovem nascido em 2003 deve ser considerado uma peça fundamental do novo ciclo da Juventus, juntando-se assim ao bom legado deixado por Giuntoli, depois de Thuram e Di Gregorio. E quanto à possibilidade de o português empurrar Nico González para fora, a escolha deve ser vista como uma solução credível para o que se revelou um erro no mercado de verão do ano passado."

Que tal?

Nada mal para o "nosso" Alberto...

Postagem Anterior Próxima Postagem