COMO DE UM JOGO FEZ-SE E CONSTRUIU-SE MUITA HISTÓRIA QUE PARA SEMPRE FICARÁ

Não há volta a dar... a noite de ontem com a Fiorentina entrou para a história vitoriana, debruando a ouro uma campanha europeia a todos os títulos merecedoras dos maiores elogios.

Elogios esses que, obviamente, e apesar de por vezes quererem mostrar-nos que vislumbram com maior amplitude e que eles existem, escondem-se numa mísera nota de rodapé ou numa página interior bem escondida... não dando o merecido reconhecimento aos feitos dos Conquistadores, fundados em 1922, com o nome de Vitória Sport Clube; nome esse que saiu engrandecido por esta histórica campanha europeia.

Assim:

- Pela primeira vez, uma equipa portuguesa passou a fase das pré-eliminatórias da Liga das Conferências, arruinando com o chavão balofo que "se não fossem as equipas grandes, o futebol português era um deserto" e que "os grandes é que permitem que os pequenos lá andem."

- Será a equipa portuguesa a mais contribuir para o ranking da presente temporada, muito ajudando a enriquecer um dos três mais titulados que poderá agradecer-lhe uma entrada na Liga dos Campeões;

- Será a primeira equipa portuguesa a terminar esta fase europeia sem conhecer a derrota;

- Bateu o record de vitórias consecutivas de uma equipa portuguesa em competições europeias, desde 1955, cifrando-as em 9;

-É a única equipa portuguesa que, ainda, não perdeu nas competições europeias da presente temporada;

- Foi capaz de conquistar, pela primera vez na sua história, um segundo lugar num campeonato sénior, batendo os quatro terceiros lugares alcançados na Liga portuguesa;

- Além disso, já igualou a sua segunda melhor participação de sempre nas competições europeias quando em 1987/88 atingiu os oitavos de final da então Taça UEFA. Melhor do que isso, só no ano anterior, quando chegou aos quartos de final, tendo para isso, precisado de disputar menos seis jogos, ainda que batendo-se e eliminado o Sparta de Praga, o Atlético de Madrid e o Groningen;

- Por isso, também, pela segunda vez chegará a Março a disputar uma competição europeia.

Atendendo a todos estes factos, alguém considerará que os Conquistadores de Rui Borges estarão a merecer o destaque devido?

Porém, a história, essa, está feita, desejando todos os vitorianos que além destes episódios continuem a ser redigidos outros ainda mais belos, fantásticos e dourados!
 

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