Parecia estar destinado desde o início da partida.
Na verdade, na estratégia de enfraquecer o Vitória no jogo de hoje e até na próxima partida, urgia retirar de jogo algum ou alguns dos atletas mais preponderantes. Ou seja, numa equipa que já disputou mais de 20 partidas oficiais no presente ano, aqueles tidos como imprescindíveis. Assim, cedo Tomás Händel e Toni Borevkovic foram precocemente admoestados com a cartolina amarela.
Seria, contudo, a este último que sairia a fava de ficar ligado à derrota. Uma fava imerecida, injusta e falsa atento ao modo como o polémico lance se desenrolou e onde se vê que o defesa croata não cometeu qualquer infracção. Mais do que isso, tratou-se de um lance de interpretação (quem empurra quem) pelo que João Pinheiro não poderia substituir-se ao juiz principal.
Além disso, a certeza de ferir o Vitória no seu coração. Naquele que é um dos seus líderes ainda que sem braçadeira. Que é capaz de afrontar e questionar adversários e decisões sem medo… e está provado que, atento o que tem acontecido, não vivemos tempos para “bons moços” que aceitem a arbitrariedade de ânimo leve.
Assim, Toni foi o rosto da acção tida como necessária para daqui a uns meses ouvirmos os “donos disto tudo” a ufanarem-se do final four de uma competição que só interessa a três clubes mais um… os outros até já aceitam não a disputar!