Quando naquela temporada de 2010/11, o Vitória que passaria a ser orientado por Manuel Machado anunciou uma profunda remodelação no plantel, as esperanças no que a golos dizia respeito centrava-se em dois nomes: William, contratado ao Paços de Ferreira e Edgar Silva proveniente do Nacional da Madeira.
Contudo, fruto da lesão do primeiro, seria o segundo a assumir a liderança do ataque dos Conquistadores, estreando-se na jornada inaugural daquele campeonato perante a Olhanense, num empate a zero. O primeiro golo esse só surgiria à quarta etapa desse exercício, num belo triunfo perante o Benfica por duas bolas a uma. Seria o primeiro dos 15 dessa temporada, ainda que Edgar ficasse marcado pela grande penalidade falhada na final da Taça de Portugal frente ao FC Porto que poderia ter reaberto a decisão do troféu.
O longilíneo avançado haveria de cumprir mais uma temporada de Rei ao peito. Às vezes incompreendido pelo seu estilo pouco técnico, a verdade é que apontaria mais 11 golos, com especial destaque para o hat-trick realizado em Paços de Ferreira num saboroso êxito por cinco bolas a uma. No final da temporada abandonaria o Vitória rumo a um clube do Dubai. Mesmo assim, deixou bons números: em 73 partidas apontou 26 tentos... nada mau e com a certeza que poderia continuar a ser muito útil!