COMO UMA ESTREIA FELIZ DE UM, NÃO MENOS, "MENINO FELIZ", TORNOU-SE NUMA (BOA) DOR DE CABEÇA PARA RUI BORGES...

Foi a surpresa da noite de ontem.

Na verdade, provavelmente, nenhum vitoriano antes de ser anunciado o onze inicial, alvitraria que no centro da defesa ao lado de Toni Borevkovic, pudesse estar Óscar Rivas.

O espanhol, com efeito, ainda nem sequer se tinha estreado de Rei ao peito, mas teve de saltar para o onze titular fruto dos problemas físicos de Mikel Villanueva.

Não se atemorizou com o ambiente do D. Afonso Henriques nem com a importância da partida. Aliás, calcou o relvado como se já o tivesse feito milhentas vezes, como aquele espaço fosse seu desde sempre.

Por isso, fez uma exibição quase perfeita. Ainda que durante grande parte do tempo, o Mladá Boleslav não colocasse problemas maiores, a verdade é que foi ganhando lance atrás de lance, demonstrando facilidade na leitura de jogo, bom sentido posicional e melhor capacidade de leitura para posterior antecipação aos avançados contrários.

A colocar a cereja no topo do bolo, para um dia inesquecível para o jovem espanhol, o golo apontado, a aparecer fulgurante ao segundo poste da baliza defendida por Matous Trmal, a coroar uma noite absolutamente épica.

Como referiu o treinador Rui Borges no final do jogo, "é um menino feliz, ainda não tinha jogado, todos os dias treina feliz (...) está todos os dias com um sorriso. É focado. Esperou pela oportunidade..." e aproveitou-a de modo claro, tornando-se numa (boa) dor de cabeça para o técnico vitoriano!

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