COMO GUIMARÃES VIU UMA DESILUSÃO INESPERADA NAQUELE EUROPEU SUB-21...

Tinham passado dois anos daquele inesquecível Campeonato Europeu que, apesar do resultado final, apaixonara e fizera sonhar o pais.

Por isso, aquele Campeonato Europeu de 2006, disputado em Portugal, era a oportunidade da selecção portuguesa, cheia de jovens talentos, retirar aquele sabor amargo da boca de todos os adeptos, depois do famigerado tento de Charisteas, que deixou um país em lágrimas.

E, para além de jogar em casa, nomes como Raúl Meireles, João Moutinho, Ricardo Quaresma, Hugo Almeida ou Nani davam margem para acreditar em grandes feitos da jovem equipa de Todos Nós.

Porém, tudo correria mal...

Assim, depois de perder no jogo inaugural, em Braga, contra a selecção francesa e, em Barcelos, contra a Sérvia, era imperioso vencer a Alemanha no D.Afonso Henriques. Um jogo de vida ou de morte, que os jovens atletas das Quinas tinham de vencer por duas bolas a zero para poderem garantir o segundo posto do grupo e progredirem para a fase de "mata-mata."

Para esse decisivo jogo, com as bancadas do estádio vitoriano muito bem compostas, o seleccionador Agostinho Oliveira apostou em Daniel Fernandes; Nélson, Zé Castro, Rolando, Nuno Morais; Custódio, Raúl Meireles, João Moutinho, Manuel Fernandes; Ricardo Quaresma e Silvestre Varela.

Porém, apesar do domínio português, a equipa das Quinas continuou a denotar graves lacunas na finalização, algo de inesperado atento os artistas que a compunham. Porém, o golo não surgia! Aliás, só sucederia no último minuto da partida, quando, segundo o site da UEFA, "Nani protagonizou uma incursão pela esquerda e cruzou para o remate espectacular de João Moutinho, com o médio do Sporting a conseguir finalmente o que a equipa portuguesa havia procurado durante 270 minutos: um golo."

Um golo que soube a pouco e, apenas, garantiu uma vitória de Pirro de uma selecção que sonhava com o céu e acabou no inferno... apesar de todo o apoio dos vimaranenses!


 

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