UM MODO DE COMEÇAR UMA TEMPORADA DE FORMA BRILHANTE...

Aquela temporada de 1972/73 esperava-se que fosse de afirmação. Com efeito, depois do enorme susto ocorrido no exercício de 1970/71 em que os Conquistadores miraculosamente salvaram-se da descida e do processo de renovação encetado na temporada seguinte, acreditava-se que a supra mencionada fosse de afirmação de um novo projecto.

Não o haveria de ser, com o Vitória a classificar-se na posição que, naquela década, quase se tornou um estigma; ou seja o sexto posto. Porém, na jornada inaugural do nacional maior desse ano, todos os vitorianos terão acreditado que esse ano seria diferente para melhor, atento o modo excelente como a mesma foi encetada.

Tendo pela frente o rival figadal Boavista e a alinhar com José Maria; Costeado, Manuel Pinto, José Carlos, Osvaldinho; Silva, Custódio Pinto, Ernesto; Jorge Gonçalves, Tito e Rodrigo, o Vitória, no dizer do Notícias de Guimarães, "foi um regalo aquele primeiro tempo de alta qualidade futebolística", altura em que o conjunto vitoriano apontou três golos, por intermédio de Manuel Pinto, Rodrigo e de Jorge Gonçalves. Na verdade, "a bola corrida à flor da relva, para os espaços vazios ideais, sempre que isso era aconselhável. Foram três, mas poderiam ter sido muito mais os golos feitos, a concluírem jogadas primorosas..."

Na segunda metade da partida, o golo obtido por Tito confirmou a existência de "uma equipa na verdadeira acepção da palavra, a render em pleno, como máquina em franca laboração." O Vitória começava em grande aquele ano...

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