KASONGO E KATANGA, AS DESCOBERTAS DE N'DINGA

N'Dinga, como todos saberão, terá um dos papéis mais marcantes na centenária história vitoriana. Com efeito, praticamente, durante dez temporadas, o genial médio foi pedra basilar na zona medular vitoriana, sendo imprescindível para todos os técnicos que com ele trabalharam.

Por essa razão, depois de perder alguma influência com o treinador, Jaime Pacheco decidiu pendurar as botas, ainda que nem tivesse 30 anos. Foram 335 partidas de Rei ao peito, numa relação feita de sentimentos, como se comprovou na homenagem que o jogador recebeu na Gala do Centenário do Vitória.

Fruto dessa relação umbilical, mal decidiu terminar a carreira, Pimenta Machado resolveu atribuir-lhe novas funções. O congolês tornou-se em olheiro do Vitória para o continente africano, lançando-se ao trabalho de prospecção mal deu por finda a carreira de futebolista.

Imediatamente, indicou dois compatriotas ao Vitória. Falamos do lateral esquerdo Kasongo Kabwe e do médio ofensivo Katanga Makalamba.

Apresentados como grandes esperanças do futebol do país, fizeram com que os adeptos torcessem o nariz. Teriam em certa parte razão. Kasongo, depois de uma época de empréstimo ao Sporting da Covilhã, ainda dividiu o lugar de lateral esquerdo do Vitória com Tito, tendo cumprido 41 partidas de Rei ao peito, tendo papel importante na obtenção do terceiro lugar da temporada de 1997/98. Partiria rumo a Chaves, onde entraria na história dos flavienses, onde actuou durante nove temporadas. Quanto a Katanga, jamais se estrearia pelo Vitória, rumando de imediato à Covilhã.

N'Dinga haveria, posteriormente, de entrar em confronto com Pimenta Machado, por causa de um jogador de nome Omar Banza... mas isso serão contas de outro rosário!

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