COMO ZÉ LINGRINHAS DESENRASCOU UM JOGADOR VITORIANO A CONSELHO DO AMIGO LAURETA

A história é contada por Paquito no livro recentemente lançado por Laureta e serve para perpetuar a memória do jogador falecido esta semana.

Conta ele que um colega de equipa daquele ano de 1984/85 estava no balneário sem a alegria habitual. Triste a acabrunhado, lamentando-se que tinham-lhe roubando o rádio do carro.

Seria Laureta a resolver a situação. Saiu do balneário e foi fazer um telefonema. Passados uns minutos, já fora do estádio, estavam Laureta, Paquito e o colega que fora assaltado, quando chegou, provavelmente, o vilão mais famoso dos últimos anos da cidade: o Zé Lingrinhas, que já nesta página falamos.

Parou o carro dos jogadores, abriu a mala deste, denunciando uma mala cheia de rádios, provavelmente furtados:

“- Ouve lá, é algum destes?”

Responderia o lesado: “- Não, não é! Mas este até ficava bem no meu carro.”

O Zé Lingrinhas, do alto da sua generosidade, diria: “- É teu! Leva-o!”

Assim, graças a um telefonema de Laureta, a moral do balneário subiu e o colega de equipa pôde voltar a ter rádio no carro…

Postagem Anterior Próxima Postagem