COMO UM SÍMBOLO QUASE ESTEVE PARA DEIXAR OS CONQUISTADORES...

Daniel é das maiores lendas vitorianas.

Tendo chegado ao clube do Rei, proveniente de Ponte da Barca, na temporada de 1953/54 empreendeu uma carreira que o fez até ao final da sua vida estar ligado ao Vitória.

Porém, tudo poderia ter sido diferente, se no final da temporada de 1961/62 tivesse soçobrado ao canto da sereia lançado pelo Belenenses, desejoso de o contratar, aproveitando-se da indefinição directiva que o Vitória vivia aliada aos problemas financeiros que o clube ia vivendo.

Assim, os homens do Restelo avançaram decididos. Querendo contar com o jogador no Torneio de Nova York, em que iam participar entre a época que findava e que principiava, não foram de meias medidas. Ofereceram ao Vitória pelo seu passe 80 contos (400 euros), o equivalente a 37.725 euros de hoje, bem como o médio Carvalho.

Apesar do Vitória, segundo o jornal A Bola de 28 de Junho de 1962, não manifestar interesse na continuidade do jogador, que nesse ano só tinha disputado nove partidas, haveria de realizar uma contra-proposta cifrada em 170 contos(850 euros), que hoje significariam 80.167 euros.

Porém, tudo mudaria com a entrada de uma nova direcção e de José Valle como treinador vitoriano, bem como com as vendas de Augusto Silva e de Pedras para o Benfica.

O Vitória passava a respirar melhor e Daniel Barreto permaneceria no clube, afirmando-se como titular indiscutível, para entrar na história! Como um dos maiores símbolos do vitorianismo, desempenhando funções de jogador, treinador, da estrutura, acabando a orientar os veteranos!

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