Aquele final de época de 1993/94 fora um verdadeiro desastre.
Uma terrível sequência em que em dez jogos, a equipa, apenas, conseguiu triunfar por uma vez, fazendo-a cair do sexto lugar mas a dois pontos do quarto posicionado, o Boavista, para o oitavo posto a cinco pontos de axadrezados e do Marítimo que ocuparam em igualdade o quarto e quinto posto, garantindo, deste modo, as competições europeias.
Aliás, seria contra os madeirenses que a equipa vitoriana perderia o derradeiro jogo desse campeonato, por uma bola a zero, no D. Afonso Henriques. Para a história ficará a última equipa utilizada por Bernardino Pedroto como treinador do clube: Brassard; Basílio, Samuel, Matias, Tanta; Paulo Bento, N'Dinga, Dane; Dimas, Agostinho e Pedro Barbosa e que, segundo o Notícias de Guimarães de 10 de Junho de 1994, suscitou "mais desencanto na hora da despedida."
Porém, por esses dias, já se sabia quem seria o treinador da equipa na próxima temporada. Assim, no dia da partida, a 02 de Junho de 1994, Pimenta Machado, o presidente do clube, nem sequer esteve no estádio vitoriano a assistir à partida. Assim, rumou a Chaves para assistir ao derradeiro jogo da carreira do seu antigo jogador, António Jesus, e onde os transmontanos também celebravam o regresso à Primeira Divisão, mas não haveria de ficar para o jantar-festa da subida do clube flaviense por tal feito.
Assim, rumava à Póvoa de Varzim onde deveria encontrar-se com Quinito, na altura a terminar a temporada no vizinho Rio Ave na II Liga. Aí, alinhavaria tudo, para no dia seguinte voltar a Chaves e convencer o avançado brasileiro Gilmar a comprometer-se com os Conquistadores.
O Sábado seguinte seria o da confirmação do treinador. Quinito assinaria contrato na sede vitoriana, acertando os pormenores da equipa técnica que o acompanharia e na qual pontificava Manuel Ribeiro, antigo jogador vitoriano.
Era um novo ciclo que se encetava...