COMO O VITÓRIA, NAQUELE ANO DE 91, CHEGOU AO TOPO SEM SER NO FUTEBOL...

O início dos anos 90 do século passado terão sido os de ouro do atletismo português.

Nomes como Aurora Cunha, Fernando Macedo, os gémeos Castro e Rosa Mota, acima de todos, levaram o nome do nosso país ao topo de modo exuberante, ganhando medalhas e títulos de forma extraordinária.

O Vitória, por essa altura, também, pareceu apostar no atletismo e forjou uma campeã de nome idêntico ao da campeã olímpica da maratona de 1988, em Seul: Rosa Mota.

Estávamos em 1988 e Rosa Maria Dias Mota, com 15 anos, natural do Arco de Baúlhe, dedicava-se de alma e coração ao Vitória. Apaixonada pelo atletismo, seria descoberta numa prova disputada em Braga, por Gaspar Gonçalves.

Trá-la-ia para Guimarães, onde começou a estudar na Escola João de Meira para poder treinar na antiga zona envolvente do estádio do Vitória. Ali, ainda que em condições precárias e com um piso extremamente irregular foi evoluindo, ao ponto de chegar ao topo nacional. Assim, em 1988, tornou-se campeã nacional de juvenis, batendo o record nacional.

No ano de 1991, surgiria outro momento de glória. Na mítica pista das Açoteias, no Algarve, Rosa haveria de conquistar o Campeonato Nacional de Corta-Mato em juvenis, levando o Rei ao mais alto patamar do pódio.

O Vitória dava passos no seu ecletismo!

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