COMO O SONHO DE SILVEIRA ESFUMOU-SE, QUANDO PARECIA QUE JÁ ERA CERTO O ENCONTRO COM A HISTÓRIA...

José Silveira será dos jogadores mais marcantes da história vitoriana até ao final dos anos 60.

Açoreano de nascimento, chegou ao Vitória na temporada de 1952/53 para no clube do Rei transcorrer doze temporadas, que o fizeram desempenhar várias posições em campo e, principalmente, tornar-se num dos grandes capitães da centenária história do clube.

Porém, Silveira era mais do que isso. Era um polivalente que, com o passar dos anos, foi recuando no terreno até se fixar na lateral direita vitoriana; função essa, que desempenhou com tanta mestria que mereceu ser convocado pelo seleccionador nacional de então, José Maria Antunes, para um desafio particular com a França, sendo o único jogador presente que não actuava num dos quatro clubes mais fortes da altura: o Benfica, o FC Porto, o Sporting e o Belenenses.

Assim, o entusiuamo chegou à cidade Berço. O Vitória poderia ter o seu primeiro internacional A, partindo Silveira rumo a Paris com a mala cheia de sonhos. Esses ficariam, ainda, mais incendiados quando no jornal A Bola de 29 de Outubro de 1959, em entrevista concedida o seleccionador deu a entender que o jogador vitoriano seria titular nesse desafio, o que faria com que, inclusivamente, essa publicação na primeira página, na equipa provável, colocasse o atleta vitoriano como titular.

Porém, na antecâmara do jogo, num treino, Silveira lesionar-se-ia... não poderia dar o seu contributo à equipa de Todos Nós, assistindo ao jogo do banco de suplentes. Não mais seria chamado e o Vitória teria de esperar mais de sete anos para ter um interncional AA português, em Mendes!

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