COMO JORGE VIEIRA PENSAVA ABANDONAR GUIMARÃES CEDO, MAS AINDA PARTIRIA MAIS CEDO...

Jorge Vieira entrara na história do Vitória.

Orientando a equipa na temporada de 1968/69, conseguiria um extraordinário terceiro posto, entrando na história vitoriana. Por isso, no final da temporada, a direcção liderada por Fernando Roriz só tinha um desejo que passava pela continuidade do treinador.

Porém, fruto das suas obrigações no Brasil, tal não seria possível e Jorge rumaria à sua Terra Natal.

Por essa razão, foi com surpresa quando em 1970, já com Antero Henriques Júnior a presidente, regressaria para o lugar de Fernando Caiado. Uma surpresa que o próprio haveria de delimitar no tempo, ao afirmar que Guimarães e o Vitória iriam ser, apenas, um projecto de uma temporada.

Tal devia-se, dizia ele, após a derrota em Edimburgo, frente ao Hibernian, em desafio a contar para a Taça Cidades Com Feira, que no final da temporada iria ter de voltar ao Brasil. Na verdade, o treinador revelava na Bola de 15 de Outubro de 1970, que iria passar "a catedrático de desportos terrestres e colectivos da Escola Nacional de Educação Física, da Universidade do Brasil e serei chefe das cadeiras de futebol, basquetebol e de voleibol."

Assim, deveria substituir um colega que se iria aposentar e a quem "pedi o favor de retardar por uma temporada a entrada dos documentos pedindo a reforma nas entidades respectivas."

Porém, Jorge não teria problemas em ocupar o lugar... na verdade, fruto de uma péssima carreira, só duraria metade da temporada em Guimarães. Em 25 partidas, venceria apenas três, sendo despedido no final de Janeiro de 1971, após um empate caseiro frente ao Leixões! Assim, nem sequer pôde preocupar-se em perder a vaga universitária com que sonhava...

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