COMO, GRAÇAS A AMADEU, O VITÓRIA ALARGOU AS SUAS RAÍZES ATÉ CASTELO BRANCO...

Amadeu era um médio defensivo angolano a quem se augurava uma boa carreira.

Tendo dado os primeiros passos da sua carreira sénior na Naval 1º de Maio, seria no Benfica e Castelo Branco, emblema que chegou na época de 1989/90, que deu nas vistas.

A ponto de o Vitória tentar contratá-lo, mas, além disso, olhar para o emblema albicastrense para fazer dele um "clube de apoio". Como explicava o jornal Povo de Guimarães, datado de 08 de Junho de 1990, o Vitória tinha optado por essa modalidade, ao invés da do clube satélite, pois, "as vantagens de um clube satélite seriam a possibilidade de qualquer jogador ser utilizado simultaneamente pelos dois clubes, desde que não atingissem um determinado número de jogos ao serviço de qualquer um deles."

Tal, também, teve em consideração que "a criação de um clube implicaria compromissos financeiros elevados, e não teria grandes compensações na formação de jogadores por a III divisão Nacional não oferecer, até porque não exige campos relvados, razoável competitividade."

Por isso, o Vitória optou por uma equipa que estava no segundo escalão dia futebol português e que podia lutar por ascender ao principal escalão do futebol nacional, o que esteve quase a acontecer.

Assim, para Castelo Branco viajaram vários elementos da estrutura de treino vitoriana, encabeçada por Bernardino Pedroto que seria o técnico principal e que houvera encabeçado na temporada de 1988/89 o projecto da equipa sub-21 vitoriana, destinada a competir na Taça de Honra da AF Braga.

Com ele, viajaram nomes como os guarda-redes Carlos e Tatá, os defesas Carlitos, Tozé (irmão de Miguel e de Basílio), César Vaz, Quim Berto, Ricardo António, Zarro e Chiquinho, os médios Jorge Humberto, Batista, Pacheco e João Pisco e os avançados Artur Jorge, Abdu Mané e Dito que haveria de ser o melhor marcador da equipa com 10 golos.

Equipa que estreou-se com um triunfo por uma bola a zero na Póvoa de Varzim graças a um golo de Dito e que andou na luta pela subida à primeira divisão até ao final, acabando no quinto posto.

Na temporada seguinte, o projecto continuaria, mas já sem Bernardino Pedroto. Com maiores dificuldades, seria o seu último ano, abandonando o Vitória a cidade e o emblema beirão...

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