Aquela temporada de 1940/41, apenas, tivera um percalço, que fora a derrota em casa do eterno rival.
Porém, num caminho quase irrepreensível, caberia na partida do Benlhevai frente ao mesmo SC Braga a hipótese de vencer mais um título.
Assim, naquela tarde de 18 de Dezembro de 1940, o campo vitoriano encheu-se, pois como escreveu o Notícias de Guimarães, publicado no dia de Natal desse ano, "um Sporting de Braga-Vitória é sempre motivo de extraordinário interesse e em nenhum outro encontro do distrito a rivalidade é tão manifesta entre jogadores e assistentes."
Considerava-se, por isso, que o antagonismo já vinha de longe, pelo que "se por vezes nos parece que a aproximação dos dois povos nos parece um facto consumado, breve, porém, a cruel realidade volta a mostrar-se, desfazendo em farrapos a tola ilusão."
Mas o jogo, esse, desenrolar-se-ia de modo a não merecer contestação. "O Vitória brilhou alto e o seu adversário esforçou-se por segui-lo," mas "coube o triunfo ao melhor. Ganhou o que mais valor possui." Assim, na primeira parte Alexandre, em tarde de grande inspiração, Zeferino e Oliveira colocaram os Conquistadores a vencer por três bolas a uma, sendo que na etapa complementar mais dois golos de Alexandre, selariam uma goleada que significou mais um título distrital.
Apesar da festa, lamentava-se "é que pessoas que deveriam ser as primeiras a contribuir que a dignidade fosse respeitada e mantida tivessem procedido de maneira bem contrária." Mas, o título, esse era do Vitória e de modo indiscutível!