A QUALIDADE ALIADA À SUPERSTIÇÃO

José Maria Pedroto terá sido dos melhores treinadores da história do Vitória.

Visionário, ousado e avançado no tempo foi capaz de estruturar o futebol vitoriano para a década de 80, com resultados meritórios.

Porém, para além do talento, o Zé do Boné era um homem pleno de superstições.

Estávamos na temporada de 80/81. Com uma cidade em ebulição, o “último fechou a porta” para rumar a Lisboa no inesquecível comboio branco.

Com a equipa a chegar ao estádio, o inesperado tomou conta dos jogadores que viajavam no autocarro. Pelo transporte ter de fazer uma pequena manobra de marcha-atrás de 20 metros o inesperado sucederia!

O Zé do Boné teimava que tal não podia suceder… que fazer marcha-atrás dava azar… que tal jamais haveria de suceder em equipa treinada por ele. Teve, por isso, de ser gizado um plano alternativo, com o autocarro a arrancar para fazer trinta quilómetros suplementares, de modo a evitar o autocarro recuar 20 metros!

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