Estávamos no início da temporada de 1954/55.
Era um exercício em que o Vitória apostava forte com a aposta no técnico tricampeão nacional pelo Sporting, o inglês Randolph Galloway.
Para além deste, chegavam jogadores como Elói ou Bártolo. A meio da época, já quando se percebia que a temporada seria difícil, o Vitória tentou, pela primeira vez, resolver os seus problemas no Ultramar.
Assim, de Angola, chegou a aposta em Lutero Cipriano, cuja fotografia apresentada é a do momento da sua chegada ao aeroporto com responsáveis vitorianos ao seu lado. Apesar dos dois golos marcados nesse remanescente de época, um deles decisivo para vencer a Académica por duas bolas a uma, não seria capaz de ajudar a evitar que, pela primeira vez, a equipa vitoriana fosse despromovida.
Apesar do malogro, continuaria no Vitória, passando, depois de acabar a sua carreira de jogador, a treinador das camadas jovens. E aí teria novamente encontro com a história do clube... seria ele a descobrir um tal de Pedras, que haveria de ser o primeiro internacional português, ainda que júnior, da história do Vitória, antes de ser vendido ao Benfica, ajudando a resolver a, então, debilitada situação financeira do clube.
