Naqueles anos de 1985 a 87 terá jogado o maior ídolo da história vitoriana.
Paulinho Cascavel que quase criou uma religião entre os vitorianos.
Assim, ao restaurante que fosse tinha a refeição paga...
Nos barbeiros, os mais novos pediam cortes de cabelo "à Paulinho."
Aos seus filhos, eram-lhes dados presentes, como a adoçar a boca ao pai para continuar no Vitória...
Por isso, mesmo quando abandonou o clube, após o final daquela inesquecível temporada de 1986/87, continuou umbilicalmente ligado a Guimarães e ao Vitória...até aos dias de hoje.
Todavia, para além desses momentos que ficaram na memória de quem os viveu, haverá muitos vitorianos que guardam religiosamente os posters e os calendários de bolso, ainda para mais assinados, do artilheiro que em 76 partidas marcou 60 golos, ganhando uma Bola de Prata. Mas, mais do que isso, deu o maior dos troféus aos adeptos: a crença que era possível atingir o apogeu... mesmo que, depois, por tantos e tantos factores tal não se concretizasse...
