A temporada de 1943/44 foi conducente a mais um título distrital conquistado pelo conjunto vitoriano. Depois de (mais) uma tranquila conquista do Campeonato Distrital, com nove triunfos em dez partidas, só perdendo na jornada inaugural em Famalicão, e onde merecerá realce, também, o triunfo por vinte bolas a zero sobre o Vizela, seguiu-se a disputa do Campeonato Nacional.
Este, até começaria bem com um êxito perante a Olhanense por duas bolas a uma, graças aos tentos de Ferraz e de Miguel, para, de seguida, disputar-se a partida contra o FC Porto no Benlhevai. Apesar do resultado positivo, com o empate a dois, a manter a equipa invicta, os incidentes ocorridos durante o jogo levaram a que o Benlhevai fosse interditado por dez desafios.
A jogar no exílio, órfã das condições especiais que o Benlhevai tinha e que moíam a paciência a qualquer adversário, a equipa teria inúmeras dificuldades, só conseguindo triunfar mais uma vez, perante o Salgueiros na 17ª das 18 jornadas da prova máxima do futebol português. Deste modo, os Conquistadores estariam 15 partidas sem vencer, só conseguido nesse período averbar dois empates, perdendo os restantes jogos. Curiosamente, estas igualdades foram ambas obtidas a dois, perante o Benfica na condição de visitado e no Salgueiros no Vidal Pinheiro.
Atendendo a este cenário, o oitavo posto entre os dez participantes da prova, apenas com Académica e Salgueiros atrás, terá sido considerado o menor dos males, até que o conjunto que antecedeu os vitorianos na competição, o homónimo sadino, conquistou mais dez pontos nesta.
Do 80 do distrital para o 8 no nacional, ainda que por orfandade do Benlhevai...
