COMO TRAZEMOS À MEMÓRIA UM JOGO VERDADEIRAMENTE HISTÓRICO, PERANTE UM RECÉM CONSAGRADO CAMPEÃO EUROPEU... MAS QUE CAIU EM GUIMARÃES!

Era o dia 14 de Setembro de 1983...

Treze anos, após a derradeira experiência europeias, os Conquistadores regressavam à alta roda europeia, fruto do quarto lugar conquistado na temporada anterior, sob o comando de Manuel José, para receberem o Aston Villa que houvera vencido a Taça dos Campeões Europeus da temporada de 1981/82.

Assim, nesse dia, já com o treinador austríaco Hermann Stessl ao comando da equipa composta por Silvino; Gregório Freixo, Amândio, Murça I, Laureta; Nivaldo, Barrinha, Paquito, Murça II; Éldon e Da Silva, assistiu-se, como escreveu o jornal Notícias de Guimarães de dois dias depois, a "um jogo emocionante", onde "o Vitória saiu merecidamente vencedor."

Refira-se que, como foi escrito na semana seguinte pelo mesmo jornal, apesar do seu estatuto, os "ingleses temeram o Vitória, tendo-se apresentado em campo dispostos, antes de mais, a manterem invioláveis as suas balizas e só depois partirem para um contra-ataque rápido e eficaz."

Mas, se na primeira parte do desafio a equipa vitoriana já fora superior, "na segunda parte, feitas algumas correcções, o Vitória veio a superiorizar-se ao seu valoroso adversário", graças a uma grande penalidade cobrada por Gregório Freixo já bem dentro dos últimos dez minutos da contenda.

O, então, Municipal explodia de alegria, num desafio disputado durante a tarde, pelo facto do recinto ainda não possuir luz artificial. Apesar do belo resultado obtido, reconhecia-se que "...talvez, com um pouco mais de audácia", o prélio "poderia ter sido ganho por maior resultado." E o jeito que isso teria dado, atendendo ao inferno que a equipa Conquistadora haveria de viver quinze dias depois, no Villa Park. Mas isso já será outra história...

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