COMO O VITÓRIA PROJECTOU FESTEJAR AS SUAS SETE DÉCADAS NUM AMBICIOSO PROGRAMA DE TODOS, PARA TODOS!

Estávamos em Junho de 1992. O Vitória houvera garantido o apuramento para as competições europeias e apostava num novo treinador que, aquando da sua primeira passagem pelo clube, deixara saudades: Marinho Peres.

O entusiasmo, por isso, estava em alta entre os adeptos e mais haveria de ficar no momento em que foi anunciado o programa de celebração dos seus 70 anos.

Desde logo, o anúncio dessa actos em conferência de imprensa registou o regresso de Dinis Monteiro às relações públicas do clube, que de imediato esclareceu, como escreveu o Notícias de Guimarães de 12 de Junho de 1992, que "70 anos não significa velhice, não somos nem queremos ser velhos, 70 anos significa que somos experientes e maduros."

Assim, o ambicioso programa de festas que começou a 05 de Junho de 1992 com uma sessão solene em que participou o, então, sócio nº1, Domingos Fernandes, ao lado do presidente Pimenta Machado, foi projectado que "para evitar falhas e porque o programa está elaborado até Dezembro, há realizações que ainda não têm data definida, apenas mês." Destaque, nesse dia, 05 de Junho para uma medida que pretendia levar o Vitória o mais longe possível e que passou "pela tomada de posse dos delegados do Vitória nas 73 freguesias no concelho, um caso inédito no desporto vitoriano."

O sonho maior do programa passava pela realização de um torneio quadrangular... porém, tal pedia paciência, pois para participarem equipas de prestígio, eram necessárias verbas avultadas. Contudo, durante seis meses, projectava-se festejar o Vitória!

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