Estávamos a 29 de Fevereiro de 2016...
O Vitória vivia a melhor fase de uma temporada que começara de modo atribulado sob a orientação de Armando Evangelista. Com a aposta em Sérgio Conceição, a equipa estabilizaria. Assim, quando, nesse dia, os Conquistadores receberam o Sporting de Jorge Jesus, já não perdiam há oito partidas...ainda que só tivessem vencido três delas.
Nesse dia, em Guimarães, viveu-se um dia de super-heróis...
Desde logo, a apresentação da mascote vitoriana, Super Afonso, que, desde esse dia, passou a animar as bancadas vitorianas, fazendo a alegria de miúdos...e graúdos!
Depois, a homenagem a João Sousa, ao intervalo, que, pouco tempo antes, houvera vencido o torneio de Valencia, enchendo de orgulho todos os vitorianos, mas, acima de tudo, os vimaranenses.
Por fim, o outro Super que haveria de garantir um ponto, numa partida em que os leões tiveram as melhores oportunidades do desafio. Miguel Silva, o então, jovem guardião vitoriana repetia as extraordinárias exibições que já protagonizara nesse exercício, permitindo que as malhas terminassem invioladas.
Mas, se o jovem guardião fora super(lativo), também, o restante da equipa haveria de ser merecedora de todos os elogios, com o seu técnico a lembrar que "Não foi um jogo espetacular, mas foi um jogo de grande intensidade, de grande entrega. Demonstrámos sempre vontade enorme. Os jogadores tiveram grande intensidade, entrega e paixão. Não se pode controlar a diferença de orçamento, mas sim toda esta vontade. Os meus jogadores foram fabulosos."
Mal sabia, ainda, que seria o canto do cisne de uma equipa que, a partir daí, na dezena final de jogos da liga haveria de somar, apenas, um triunfo e três empates, para matar, definitivamente, o sonho europeu que acalentara...