COMO A HISTÓRIA, ÀS VEZES, NOS ENSINA EM DOIS EXEMPLOS DIFERENTES DA NORMA INSTITUÍDA...

Recuemos no tempo...

A história, por vezes, dá-nos lições.

Estávamos na temporada 2001/02. Sob o comando de Augusto Inácio, o Vitória chegava ao último terço do campeonato no sexto posto, a dois pontos do quinto classificado, a União de Leiria, e a quatro do quarto, o Benfica.

Com a Europa a ser um objectivo perfeitamente possível, a equipa entraria numa das piores sequências da sua história. Com efeito, até ao final do campeonato averbaria sete derrotas, quatro empates e, apenas, um triunfo, atolando-se num inesperado décimo lugar. Surpreendentemente, Pimenta Machado, conhecido pela sua impulsividade com os treinadores, manteria o técnico. Este corresponderia com uma das mais inolvidáveis temporadas vitorianas que, a jogar em Felgueiras, deu espectáculo e terminou o campeonato seguinte na quarta posição.

Passaram muitos anos...

Rui Vitória, depois de vencer a Taça de Portugal na temporada de 2012/13, começou a temporada seguinte a um nível regular. Um nível que foi subindo no decorrer da primeira volta, chegando à quarta posição, após vencer a Olhanense, à décima sexta jornada, graças a um golo de Tomané. A partir daí seria o inferno... apenas dois triunfos até ao final do campeonato, a que acresceram três empates e nove derrotas. Por isso, o Vitória acabaria o campeonato, tal como com Inácio, na décima posição. Júlio Mendes optaria por, também, manter o treinador, já que o segurara durante as tormentas. Na época seguinte, o técnico vitoriano lançaria talentos como Cafu, Josué, Bernard ou Hernâni, colocando em certas alturas o Vitória a jogar um futebol de fino quilate. Acabaria o campeonato no quinto posto, rentabilizando alguns jogadores (para além de Traoré e de Hernâni que viu partir em Janeiro), apurando os Conquistadores para as provas europeias.

Dois exemplos diferentes da, infelizmente, norma instituída...

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