Foi há onze anos!
Já se sabia que não ia ser tarefa fácil.
Mas naquela temporada de 2013/14, os comandados de Fernando Sá já haviam desafiado as leis das probabilidades. Ido mais longe do que alguma vez tinham ido. Feito história. Por isso, nomes como José Silva, Paulo Cunha, João Balseiro, Tony Meier ou Pedro Pinto já faziam parte do léxico dos vitorianos, que sentiam que aqueles gigantes poderiam fazer algo de histórico.
Essas certezas haveriam de confirmar-se nuns playoff tão emocionantes quanto sofridos, principalmente o das meias-finais perante o Lusitânia, vencido no quinto jogo.
Seguia-se o Benfica. A competir contra uma equipa com orçamento de clube de futebol, os valorosos basquetebolistas vitorianos tudo deram nas duas primeiras partidas no pavilhão da Luz. Porém, a lei do mais forte (e do mais rico) haveria de ditar leis.
No terceiro jogo, aquele que poderia ser decisivo para a atribuição do título, o pavilhão vitoriano encheu-se de entusiasmo e de paixão. Não seria possível transformar o sonho em realidade com os Conquistadores a perderem por 88-72. Porém, como escreveu o jornal O Jogo do dia seguinte, "Não há adeptos como estes. Nunca o Benfica, sendo tricampeão, teve uma casa assim no basquetebol."
O Vitória a perder... mesmo assim, vencia!