COMO A UNIÃO FEZ A FORÇA, PROVANDO SER UMA EQUIPA ADULTA E QUE SABE O QUE QUER

I - Ponto prévio e mais importante: o Vitória voltou a vencer fora, algo que já não sucedia desde Setembro do ano passado, quando à quinta jornada foi vencer ao terreno do eterno rival.

II - Frente a um Boavista completamente remodelado em comparação com aquele que começou a época, nem com as rotações operadas por Luís Freire, os Conquistadores deixaram de entrar em campo a dominar o jogo e a apostar em marcar cedo… talvez, para poder respirar e pensar na próxima Quinta-feira.

III - Nem a falta de Tiago Silva no onze, impediu a equipa treinada por Luís Freire de assenhorear-se do jogo, empurrando o adversário para o seu último reduto. As oportunidades surgiram, os remates sucediam-se, mas a bola teimava em não beijar as malhas do guardião adversário.

IV - Seria após o lamentável acontecimento de insultos a Bruno Varela que fez com que o jogo estivesse interrompido, que, sem nada que o fizesse prever, a equipa da casa chegou ao golo. Uma grande penalidade inesperada, a colocar injustiça no resultado, mas a demonstrar que para vencer seria necessário juntar à maior qualidade técnica a vontade indómita própria de quem é Conquistador.

V - Tal haveria de suceder, ainda propiciado por um brinde de um jogador adversário colocou a bola nas suas próprias malhas. Um momento de júbilo precoce na segunda metade, mas de uma justiça e de um merecimento inquestionáveis! Agora, era respirar e procurar a recompensa total…

VI - Para isso, o Vitória carregou no acelerador. Asfixiou o adversário. Foi-o lentamente abraçando numa teia entretecida por médios com um sublime toque de bola, a que se juntou Tiago Silva, hoje, deixado em gestão no banco de suplentes durante grande parte da partida.

VII - Seria já com ele em campo, que os Conquistadores, em mais uma bela jogada, ganharam uma grande penalidade após falta sobre Vando. Com a bancada em júbilo, Tiago Silva colocou justiça completa no resultado e o Vitória na liderança do marcador.

VIII - A partir daí, seria a certeza que a equipa, além da qualidade que sempre foi insofismável, tem vindo a crescer mentalmente. Acabaram-se os tremeliques dos últimos minutos. Os erros primários que tantos pontos custaram. O Vitória geriu o jogo, soube lidar com o tempo e até poderia ter matado a contenda se Umaro não tivesse desperdiçado escandalosamente o terceiro tento.

IX - No final, a festa foi feita com as cores do clube do Rei. Um espectáculo que tornou-se uma simbiose entre adeptos e jogadores, em momentos capazes de provar porque o razão este clube é único, tão especial e dono de uma ipseidade tão própria.

X - Segue-se o Betis, numa noite que também queremos que seja inesquecível. Todos juntos, seremos capazes disso. Vamos acreditar…

XI - VIVA O VITÓRIA… SEMPRE!

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