Podíamos destacar algum jogador vitoriano na noite de ontem...
Dedicar-lhe algumas palavras.
Seria algo de difícil... na verdade, para vencer numa partida como a de ontem seria necessário um colectivo de forças no máximo...como tal aconteceu! Nem pareceu que o Vitória jogou a meio da semana uma partida de esforço superlativo.
Mas, será que os intrépidos Conquistadores teriam as forças quase revigoradas se tivessem jogado sozinhos?
Se do alto daquele topo, onde não cabia mais uma alma que fosse, durante mais de 90 minutos, fosse reeditado um vulcão argentino ou uma curva italiana?
Mais do que isso...ao contrário desses estádios, não são apenas as claques que tornam o jogo de futebol em algo mais do que isso.
No Vitória, a força das bancadas vem da sua universalidade. Uma massa uniforme e apaixonada, a brandir os seus cachecóis em movimentos mais ou menos coordenados a acompanhar umas gargantas mais ou menos afinadas, que cantam mais com paixão do que afinação. Mas se o amor é cego, é para ser cantado a plenos pulmões, até que a voz doa e sem hesitações!
E assim, foi ontem no Bessa... Uma
imensa mancha branca, incansável no apoio aos seus e disposta a empurrá-los
para o êxito. Resultou... ainda dizem que os adeptos não vencem jogos e não
podem ser os melhores em campo?