Aquela temporada de 1997/98 começou de modo exaltante, pelo menos no que a resultados diz respeito. Os Conquistadores comandados por Jaime Pacheco não apresentavam um futebol vistoso, mas iam vencendo. No fundo, uma ode de bombos, deixando os violinos de parte, o que os catapultou para os lugares mais altos da tabela.
Porém, aos poucos, a equipa foi perdendo até essa vertente resultadista, a ponto de após um empate perante o Boavista, o treinador que fora contratado no início de 1996 ser despedido.
Para o seu lugar, Pimenta Machado apostaria num regresso: o de Quinito, que teve um teste difícil de entrada, na Luz. Perderia por uma bola a zero, com um golo perto do final do jogo de João Vieira Pinto, para vencer tranquilamente o Salgueiros no D.Afonso Henriques por três golos sem resposta.
Seguia-se o jogo na Madeira, frente ao Marítimo, que também tinha ambições europeias. A alinhar com Pedro Espinha; José Carlos, Mário Theodoro, Arley, Kasongo; Paiva, Marco Freitas, Vítor Paneira, Tito; Gilmar e Edmilson, o Vitória, como escreveu o Notícias de Guimarães de 05 de Dezembro de 1997, apostou numa "defesa coesa", "num meio campo forte e dominador com Paiva, Marco e Vítor Paneira no controlo das operações, lutando e ganhando lances que rapidamente eram encaminhados para Gilmar e Edmilson", o Vitória foi um verdadeiro harmónio que calou o Caldeirão dos Barreiros, obrigando o guarda-redes belga Van der Straten a inúmeras defesas para evitar o golo.
Porém, nada poderia fazer quando aos 55 minutos da partida, "Edmilson faz um cruzamento, onde Gilmar mais expedito que a defesa do Marítimo consegue o golo merecido para o Vitória."
Os vitorianos colocavam-se em vantagem para gáudio "das várias centenas de vitorianas que aproveitando o fim de semana prolongado foram até à Pérola do Atlântico desfrutar da beleza da Ilha da Madeira, juntando o útil ao agradável, pois viram o seu Vitorinha vencer..."
E para isso bastaria esse momento, que (re)colocava a equipa nos trilhos do êxito, confirmando que Quinito seria, novamente, capaz de levar a sua missão a bom porto, com já o fizera na época de 1994/95.