FILHOS E ENTEADOS...

Confessamos que a cada hora que passa a indignação cresce.

Uma indignação que passa, pelo facto, do roubo que aconteceu no passado Sábado estar prestes a passar impune.

Na verdade, pese embora as apreciações dos árbitros nos órgãos de imprensa nacional (que cada vez menos pessoas leem) em páginas interiores, sem darem a dimensão do sucedido como se sucedesse com outros clubes, mais ninguém se preocupou com os graves factos que ocorreram no relvado do D. Afonso Henriques, na partida frente ao Arouca... onde, em atroz violação das regras do jogo, foram validados dois tentos aos arouquenses, com Rui Oliveira (o vídeo-árbitro do qual já falamos) a validar os erros inacreditáveis do árbitro de campo.

Refira-se que o próprio Vitória, e pedimos desculpa se estivermos a ser injustos, parece ter desistido do vigor da luta contra as injustiças de que é alvo, pois ao invés de ter agido como agiu no famigerado jogo da Taça da Liga em Braga, onde o seu presidente foi à sala de imprensa denunciar o que acontecera, limitou-se a um curto comunicado no seu sítio oficial... talvez, percebendo que se continuar a denunciar o que tanto o tem prejudicado, pagará com juros acrescidos (leia-se mais pontos) a ousadia de querer justiça!

Além disso, nos canais televisivos que se dedicam a escalpelizar tudo o que sucede com três clubes, nem uma palavra sobre o ocorrido. No D. Afonso Henriques disputou-se mais um jogo da Liga sem qualquer interesse, pouco importando se aqui os juizes (seja de campo, seja do VAR) são incompetentes ou, simplesmente, nem sequer conhecem as regras de jogo. No fundo, legitimam-se o futebol português é perfeito...à excepção se um dos três for prejudicado.

Porém, coincidentemente, tal começou a 31 de Outubro de 2024, naquela famigerada noite na Pedreira. Um dia em que uma dupla de nome Fábio Veríssimo no relvado e João Pinheiro no VAR prejudicaram de modo descarado os Conquistadores, impedindo-os de marcar presença na Final Four da Taça da Liga. Não que a competição interesse a alguém, mas aí o sistema demonstrou como as coisas funcionam e que qualquer acto de insubmissão será ferozmente condenado.

Tanto assim é, que, a partir, do apoio do Vitória à candidatura de Nuno Lobo a presidente da FPF tudo ainda se tornou pior. Os Conquistadores têm aliado os erros próprios aos erros de terceiros que têm-lhe custado muitos pontos e o resvalar na tabela classificativa, arruinando-lhe os objectivos.

Ao invés, um dos concorrentes maiores a esses lugares realiza galas, galardoando... o outro candidato à Federação e actual Presidente da Liga de clubes, sendo certo que ninguém nada dá sem esperar, pelo menos, receber algo em troca.

Valerá a pena continuar a defender aquilo em que acreditamos num país de filhos e enteados?

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