COMO A PRIMEIRA NOTÍCIA SOBRE A AMOROSA, FAZIA PREVER QUE A NOVA CASA DO VITÓRIA ESTAVA A TOMAR FORMA...

Estávamos no final do campeonato distrital de 1945.

O Vitória, como já aqui escrevemos, disputou o último jogo caseiro dessa prova no Campo do Benlhevai, o que significou, também, o último jogo que o lendário recinto recebeu.

Na verdade, no jornal Notícias de Guimarães de 02 de Dezembro de 1945 que dava conta dessa derradeira partida que, graças ao golo de Arlindo, culminou com a certeza da conquista de mais um título distrital, dava-se conhecimento de outra notícia não menos relevante.

Assim, sob o título de "O Novo Campo", escrevia-se que "Iniciaram-se já os trabalhos do novo campo de jogos do Vitória, que se denominará Campo da Amorosa."

Para a sua realização, "a obra foi entregue a um empreiteiro de Famalicão que se comprometeu a executá-la no mais curto espaço de tempo", algo que seria cumprido, pois, no mês seguinte, os Conquistadores haveriam de inaugurar a nova casa, num desafio a contar para o Campeonato Nacional frente ao Boavista. Realce, ainda, para a apreciação ao carácter do referido construtor, já que " trata-se, segundo nos dizem, de um empreiteiro competente e honesto, que por certo vai procurar honrar mais uma vez o seu nome."

Para a obra, contudo, era essencial, acima de tudo, dinheiro. Dinheiro, esse, que iria obrigar a Comissão para a construção do novo recinto a abordar "... várias individualidades no sentido de angariar meios para ocorrer às grandes despesas." A Amorosa ia começar a ganhar corpo, a velocidade relâmpago, para os Conquistadores no novo ano poderem estrear a nova casa...

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