A paixão pelo Vitória faz com que qualquer apaixonado pelo clube do Rei gira a sua agenda pelo horário da partida. Assim, ou atrasamos os nossos afazeres para conseguirmos estar presentes à hora do jogo ou, pelo contrário, andamos em contra-relógio para à hora do momento vitoriano estarmos disponíveis para noventa minutos de emoções.
Assim, sucedeu naquela noite de 27 de Fevereiro de 2015, quando a equipa de Rui Vitória ia receber o Marítimo em partida a contar para a 23ª jornada daquele exercício, naquela que era a pior fase dos Conquistadores na temporada, com cinco jogos consecutivos sem vencer.
Porém, naquela noite, a equipa composta por Douglas; Bruno Gaspar, Josué, João Afonso, Breno; Cafú, André André, Otávio; Alex,Tomané e Ivo Rodrigues, quebraria o enguiço graças a um golo do central Josué, ficando a sua tarefa facilitada por um descontrolo emocional de Moussa Marega, na altura a actuar nos madeirenses, e que deixou a equipa insular reduzida a dez unidades.
Porém, depois do triunfo vitoriano viria a polémica, já que como o Grupo Santiago noticiou no dia seguinte, "Vitória retardou início da Assembleia Municipal e causou polémica", levando a que a reunião dos deputados autárquicos terminasse perto das 3 da manhã. Na verdade, "Inicialmente marcada para as 21h00, viria a retardar o seu início em 30 minutos devido à realização do jogo Vitória - Marítimo"
Perante o protesto de vários deputados municipais, "António Magalhães, esclareceu que se limitou a aceder ao pedido feito por um líder parlamentar que, por sua vez, ficou de transmitir aos representantes dos restantes partidos." Tal levou a que a líder parlamentar do PSD, Paula Damião, não ficou satisfeita com a explicação e abandonou a sessão, sem que o líder que apresentou o pedido para retardar o início da sessão assumisse a sua atitude."
Mais uma vez, o Vitória mostrava ser uma realidade incontornável...