COMO NO FINAL DA PRIMEIRA VOLTA A ILUSÃO DA ESTÉTICA ESBATE NA REALIDADE DOS PONTOS...

Está acabada a primeira volta dos Conquistadores.

Após as dezassete partidas, a equipa, agora orientada por Daniel Sousa, depois do consulado de Rui Borges, ocupa, para já, o sexto posto, com, apenas, seis triunfos. Pior do que isso, nas últimas onze partidas, após o triunfo em Braga, o Vitória, apenas, trunfou em duas partidas caseiras, frente ao vizinho Moreirense e ao Gil Vicente.

Porém, não se pense que esse défice pontual é sinónimo de pobreza exibicional. A equipa vitoriana, na verdade, é das que melhor, senão a melhor, a jogar futebol na liga portuguesa. O seu jogo frenético, apaixonante, capaz de criar oportunidades atrás de oportunidades não está a ter a materialização pontual devida e, acima de tudo, merecida.

Além disso, o Vitória parece viver uma estranha maldição, que passa pelo último minuto. Com efeito, são já cinco jogos que a equipa, a vencer, concede o tento do empate ao adversário… com a agravante de ter sucedido nas últimas três contendas disputadas.

A piorar o cenário, o facto de ter acabado a primeira fase do campeonato com os seus avançados lesionados, tendo de recorrer ao jovem Michel que, ainda há pouco, era recurso da equipa B.

Por isso, ainda que não sendo impossível a sua obtenção, o desejado quarto posto ficou mais longe. Na segunda volta espera-se, acima de tudo, que Daniel Sousa, que assumiu o comando do Vitória após o empate com o Nacional, consiga dotar a equipa de equilíbrio, conjugando a frieza defensiva com a eficácia ofensiva… tal será meio caminho andado para “casar” pontos com nota artística! Tal será meio caminho andado para o êxito…

Foto: Instagram @toniborevkovic

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