A todos os vitorianos, um fantástico ano de 2025 a título pessoal, profissional e com alegrias no que ao Vitória toca.
Será, acima de tudo um ano de desafios. Um ano em que a componente desportiva conjugar-se-á com a financeira e com a associativa.
Relativamente a esta última, no próximo mês de Março, o Vitória terá mais uma manifestação da sua vitalidade, com mais um acto eleitoral. Com o actual presidente, António Miguel Cardoso, a manter o tabu sobre uma hipotética recandidatura, ainda que tenha sempre dito que pretendia cumprir dois mandatos, desconhece-se como esse período sempre efervescente será vivido e cumprido. Porém, espera-se que dele, seja com que líder for, saia um Vitória mais unido, forte na luta pelos seus objectivos e capaz de dar passos em frente.
Passos em frente que, também, passam pelos desafios financeiros. 2025, esperamos, será o ano em que saberemos o que a UEFA decidiu quanto à união com a VSports, que detém uma parte do pacote accionário do clube. Apesar de ter sido referido que o veredicto final sobre a união deveria ser conhecida em Outubro passado, a verdade é que até hoje ainda nada se sabe. Será, provavelmente, um dos maiores desafios vitorianos que poderá passar pela interacção com o parceiro... ou, esperemos que não, a necessidade de ter de caminhar sozinho e deixando uma mancha indelével num mandato que baseou a sua grande esperança no feliz desenlace desse matrimónio.
Por fim, a vertente desportiva, que não poderá ser dissociada das outras duas. Apesar dos escorregões nos malfadados últimos minutos, a época ainda terá tudo para ser extremamente feliz. O quarto lugar, por mais difícil que seja até pelo status quo do futebol português, não é impossível. O quinto muito menos e com isso um novo apuramento europeu, de modo a revivermos os momentos muito felizes que 2024 nos trouxe. Porém, além disso, ainda há duas sedutoras competições em que os Conquistadores sonham alto. Assim, regressar ao Jamor e ousar pensar em chegar a Wroclaw, na Polónia, deverá estar no subconsciente de todos os súbditos do Rei. Contudo, para isso suceder, depois do Vitória ter perdido o seu treinador, Rui Borges, para o Sporting, deverá (mesmo podendo perder algumas das suas jóias) ser meticuloso e parcimonioso no modo como encarará este período. Ter alvos preparados para substituir os que poderá perder. Atendendo aos milhões feitos a título de receitas extraordinárias - com a sublime carreira europeia e até com a cláusula de rescisão de Rui Borges - ser o mais eloquente possível com os pretendentes dos seus jogadores. Bater o pé se o valor não alterar significativamente a sua actual condição. Porque todos queremos ser felizes....
Um óptimo 2025 a todos os seguidores da página e vemo-nos já na próxima Sexta-feira no primeiro desafio do ano, frente ao Sporting... de Rui Borges!