As fotografias do Grupo Santiago não deixarão margem para dúvidas.
Hoje, a Cidade Berço viveu a sua Segunda Moina na contagem decrescente para as Festas Nicolinas, em honra de São Nicolau. As festas dos estudantes vimaranenses poderão explicar muito da idiossincrasia da cidade, atendendo a que a primeira referência às mesmas remonta a 1664.
Ora, tal demonstrará um dos segredos mais bem guardados da Cidade Berço. Falamos da enorme facilidade das novas gerações serem depositárias dos valores das anteriores, mantendo essas tradições, esses amores, esses valores. Falamos das Nicolinas, poderíamos falar da passagem de testemunho do vitorianismo, do bairrismo, do orgulho numa cidade milenar ou no prazer de calcorrear as pedras de um Centro Histórico, Património Mundial da Humanidade.
Certamente será isso a mística, cujo chavão não conhece concretização material... mas, temos a certeza que à juventude que percorreu hoje a Moina, como a que enche o Estádio D. Afonso Henriques, ou aquele que, com orgulho, olha para os símbolos pátrios inseridos na modernidade, os valores vimaranense jamais perecerão... e isso dará paz de espírito aqueles que, pela inexorável lei do tempo e da vida, vão partindo!